quarta-feira, 17 de outubro de 2012

DISTÚRBIOS EMOCIONAIS



DISTÚRBIOS EMOCIONAIS - objeto de preocupação de médicos psiquiatras, psicólogos e psicopedagogos, sendo a angústia e a depressão possíveis de identificação a partir da infância, principalmente pela sensação de insegurança que tanto perturba as crianças.
      Podem ser causados pela família ou pela escola e terem fortes ligações com as linhas educativas utilizadas nestes ambientes. A opção por métodos severos de ensino ou educação, assim como altos índices de exigência e disciplina podem desencadear sensações de medo, ansiedade, angústia, insegurança, fugas, desmotivações e fobias.




Dos DISTÚRBIOS DA FALA, a gagueira.



DISTÚRBIOS DA FALA,
- gagueira - mais reclamada pelo que prejudica muito na aprendizagem escolar. Natural até por volta dos quatro anos de idade, a disfluência fisiológica tem sido muito discutida entre os profissionais; incerteza sobre causa, embora estudiosos afirmem influências neurológicas, psicológicas ou até por assimilação.

Esta disfluência deve ser encarada com muita naturalidade pelos pais e professores, que devem dar tempo à criança, permitindo que ela fale como quiser, mesmo que para isso tenham que lhe dedicar alguns minutos a mais. Dados estatísticos revelam que a incidência da gagueira é maior em meninos do que em meninas, na proporção de dois meninos para uma menina, portadores desse distúrbio. (DROUET citada por PORTO, 2009)

A hipótese mais aceita é a de que a gagueira possa ser uma predisposição do indivíduo. Costuma manifestar-se em indivíduos sensíveis e emotivos, que, submetidos a pressões, desestabilizam-se emocionalmente e expressarem seus conflitos interiores através de tiques nervosos ou de gagueira.

TDAH... o que é isto?



ü TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO EM HIPERATIVOS (TDAH) traz uma falha no processo de filtragem dos estímulos significativos na percepção de um fenômeno, fato, imagem ou informação. A formação de um foco de atenção fica comprometida por uma formação neurológica imatura, considerando-se que o indivíduo fica exposto a todo tipo de estímulo.

ü Sinais de alerta da falta de atenção e da dificuldade de concentração: comportamentos de dispersividade, excesso de atividade motora ou mental, dificuldade de manter-se concentrado e dificuldades de manter uma atividade em execução Porto (2009)

ü Diagnóstico médico não é feito sem a constatação de seis destes sintomas:

desatenção, falta de atenção em detalhes ou erro por descuido; dificuldade em manter a atenção em tarefas ou jogos; desatenção quando lhe dirigem a palavra diretamente; não segue instruções e falha em terminar os deveres da escola ou as tarefas rotineiras; dificuldade em organizar tarefas e atividades; relutância ou desgosto em desenvolver tarefas que exijam esforço mental constante (como trabalhos escolares e lições de casa); facilidade em perder objetos necessários para tarefas escolares ou atividades (material escolar, brinquedos); distração, esquecimento de atividades diárias; inquietação: mexe-se na cadeira, balança os pés, movimenta as mãos, levanta-se da cadeira com frequência na sala de aula ou em outras situações em que esperaria que permanecesse sentada; corre ou pula excessivamente em situações inapropriadas; dificuldade em participar de jogos ou atividade de lazer em silêncio; parece estar sempre a “mil por hora” ou a “todo vapor”; fala incessantemente; costuma interromper conversas e não espera que terminem frases para respondê-las; não sabe esperar sua vez nos jogos, nas brincadeiras e nas filas; interrompe assuntos e faz perguntas antes da hora.

Conforme a Associação Americana de Psiquiatria,

A característica fundamental do Transtorno de Deficit de Atenção em Hiperativos (TDAH) é um padrão persistentes de desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade-impulsividade que é mais frequente e severa que o tipicamente observado em indivíduos em nível comparável de desenvolvimento (JOSÉ E COELHO citado por PORTO, 2009)

  No diagnóstico deste transtorno, os sintomas de hiperatividade, impulsividade ou desatenção devem se fazer presentes antes dos sete anos, podendo ter graus de intensidade diferentes, estarem presentes em pelo menos dois ambientes diferentes (casa e escola, por exemplo) e interferência social, acadêmica ou ocupacional.
  O reconhecido TDAH como transtorno recentemente, embora a problemática incomode pais e educadores, há muito tempo, tendo repercussões desastrosas na escolaridade das crianças, principalmente porque no início foi muito confundido com dificuldades de limites ou comportamento social inadequado.
  Atuação responsável exige diagnóstico médico, psicológico e psicopedagógico com participação da família e da escola e intervenção psicopedagógica com métodos individualizados.



DISTÚRBIOS DA MOTRICIDADE: em foco a hiperatividade.




Os DISTÚRBIOS DA MOTRICIDADE se relacionam a funções psíquicas e neurológicas, além de atraso na maturação do SNC. Segundo Coll (1996) principal característica é a falta de coordenação entre o que o indivíduo pretende fazer e o que ele faz propriamente. Essa discrepância gera dificuldade de expressão corporal e provoca distúrbios afetivos e  problemas de aprendizagem.

  Hiperatividade é uma perturbação psicomotora que se traduz pelo excesso de atividade de “falta de parada” da criança, nos movimentos em direção aos objetos e do seu próprio corpo. (PORTO, 2009)

As crianças hiperativas têm descontrole motor acentuado, o que faz com que elas tenham movimentos bruscos e inadequados, expressão fácil descontrolada, fala e respiração entrecortadas, mudanças frequentes de humor e instabilidade afetiva. Elas passam, pro exemplo, de uma crise de raiva para demonstrações de carinho, do choro ao rios, e vice-versa. (MARTINS, 2001, p. 125)

O que você pensa sobre esta Dificuldade de Aprendizagem? 

 

DISLEXIA




ü   DISLEXIA – distúrbio  que atinge indivíduos com dificuldades específicas de leitura e escrita e capacidade intelectual necessária, saúde e órgãos sensoriais perfeitos. Segundo Porto (2009) a dislexia representa um tipo de imaturidade cerebral de base neurológica, que retarda a função de reconhecimento visual e auditivo dos símbolos verbais, prevalência de fator biológico e hereditário, considerando que há recidiva em membros da família.

Entendemos por dislexia específica ou dislexia de evolução um conjunto de sintomas reveladores de uma disfunção parietal ( o lobo do cérebro onde fica o centro nervoso da escrita), geralmente hereditária, ou às vezes adquirida, que afeta a aprendizagem da leitura num contínuo que se estende do leve sintoma ao sintoma grave. A dislexia é frequentemente acompanhada de transtornos na aprendizagem da escrita, ortografia, gramática e redação. A dislexia afeta os meninos em uma proporção maior do que as meninas. (CONDEMARIM e BLOMQUISTE citados por DOUT, 2003, p. 137)

 A dislexia é um transtorno de difícil diagnóstico, motivo porque exige análise de equipe multidisciplinar e não se diagnostica diante de fatos característicos isolados, tais como escrita espelhada ou outro que faça parte da sintomatologia. Por outro lado, o disléxico não pode ser considerado um incapaz, pois

[...] o disléxico pode, sim, ser um portador de alta habilidade. Daí, em geral, os disléxicos, serem talentosos na arte, música, teatro, desportes, mecânica, vendas, comércio, desenho, construção e engenharia. Não se descarta ainda que venha a ser um superdotado, com uma capacidade intelectual singular, criativo, produtivo e líder. (MARTINS, 2001, p. 123)

ACRESCENTE PONTOS A ESTA DISCUSSAO!